quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um filme inesquecível de Jacques Bécker: "Casque d'or"...




Um filme maravilhoso e triste love story que se lembra, apesar de tudo, com um sorriso nos lábios. 

Tão bela, Simone Signoret! Talvez uma das actrizes mais belas de todos os tempos!

Tão jovem, Serge Reggiani... O grande actor de teatro, cinema e cantor "inspirado" das mais belas canções de amor.





Passado na chamada "Belle Époque", é um filme cheio de "outros mundos"!

E lembramos Toulouse-Lautrec... 

E, já agora, um pintor brasileiro que descobri e de que gostei, Aurélio de Figueiredo...

Outros tempos? Sim. Havia um certo respeito pelos actores e pelos espectadores. Partia-se do princípio que os espectadores não eram (todos) atrasados mentais e que tinham exigência na qualidade dos filmes.
Faziam-se filmes para as pessoas "pensarem", aprenderem alguma coisa dos sentimentos, das relações humanas.

Jacques Bécker nasce em 1906 e morre em 1960. Realizador, foi em jovem (de 1931 a 1939) assistente de Jean Renoir. Os seus filmes da chamada “década de 50” são filmes de qualidade e romantismo. 

Outros filmes importantes: Rendez-vous de juillet (1949), Touchez pas au grisbi (1954), com um fantástico Gabin.

Ou "Montparnasse 19" (1960), com Gérard Philippe que "é" Amedeo Modigliani e Anouk Aimée, a "sua" bela Jeanne Hebuterne - os dois fantásticos actores. Outro filme que aconselho...
"Montparnasse 19", Gérard Philippe e Lino Ventura



Ilustrações: 

Toulouse-Lautrec "Dança no Moulin-Rouge" (1890)
Toulouse-Lautrec, "Rue des Moulins" (1894)
Aurélio de Figueiredo - famoso pintor brasileiro-  e “O último baile" (1905), Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro


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